Por Gustavo Martins-Coelho
Não se pode falar sempre de assuntos sérios; às vezes, também é preciso desanuviar. Depois da crónica do Hélder sobre a genialidade portuguesa [1] e da brilhante descrição do Hugo dos problemas que uma moeda comum a diferentes nações levanta, se estas não forem solidárias entre si [2], eu tinha planeado regressar ao assunto da prescrição por denominação comum internacional [3], elaborando sobre algumas ideias interessantes expressas pelos leitores [4].
Porém, esse plano foi por água abaixo quando me chegou, através do Facebook, um muito útil mapa da rede do metropolitano de Lisboa traduzido para Inglês [5], imprescindível para qualquer turista estrangeiro que queira movimentar-se na nossa capital.
Como portuense, achei que a Invicta não devia ficar atrás, ainda para mais tratando-se do melhor destino europeu [6], segundo a «Lonely Planet», pelo que, numa noite com pouco sono, me entretive a adaptar o mapa da rede do metro do Porto, numa edição especial e limitada para turista confuso:
São seis linhas: a A, do Stadium of the Dragon ao Sir of Little Brushwoods; a B, também do Stadium of the Dragon até Hamlet of Small Meadow; a C, de Grave-Nhã ao ISMAI (há coisas que não têm tradução); a D, do Saint John Hospital a Saint O’Video; a E, mais uma do Stadium of the Dragon ao Airport; e a F, a mais recente, da Lady of the Hour a Fânzeres.
O Stadium of the Dragon deve ser uma coisa mesmo importante, para merecer ser o término de três linhas de metro… Mas a minha estação preferida continua a ser a do Big Bubble, pois dizer o seu nome até faz bolhinhas na boca!
4 comentários a “The meter of the Harbour”
[…] primeiro ano, 4.545 pessoas passaram pela Rua da Constituição, 38 das quais de metro. A leitura mais popular no Muro das Lamentações foi sobre os medicamentos genéricos. Do Hugo, os […]
[…] já tinha manifestado a sua preocupação com o transporte colectivo ao publicar o primeiro guia do metro do Porto para turista confuso. Também já publicou um artigo de autores estrangeiros, traduzido, a propósito do legado […]
[…] Para prosseguir, na falta de mais dados, o raciocínio iniciado no parágrafo anterior, é preciso especular ainda mais (note-se que aplicar a taxa de fraude inglesa a Portugal foi uma especulação) e simplificar bastante. Fica o aviso ao leitor que não se interesse por exercícios intelectuais estéreis, porém profundamente úteis à nossa mundividência, para dar aqui por terminada a sua leitura deste artigo e se dedicar antes a coisas sérias. […]
[…] exactamente fez ao até mesmo humor, tempo, a para propósito que do o metro enigma do resulte Porto[9] […]