Por Jarrett Walker [a]
À medida que a grande cheia de 2011 [2] em Brisbane recuava, o Brisbane Times fez um resumo [3] do impacto da inundação no transporte colectivo:
A ministra Anna Bligh garantiu que as viagens de autocarro e comboio seriam gratuitas durante sete dias, a partir de hoje.
Os serviços CityCat e CityFerry estão fora de serviço, depois do rio Brisbane ter causado grandes danos nos pontões e nos terminais, mas as autoridades têm tentado continuar os serviços ferroviários e rodoviários, sempre que possível [4].
Se os barcos fluviais continuarem fora de serviço por um tempo, vai ser interessante ver como os autocarros os substituem. Conforme o leitor pode ver no mapa abaixo, ou no Google Maps [5], Brisbane é definida por um rio serpenteante e uma espectacular falta de pontes. Há muitas pontes em todo o centro, mas apenas três outras pontes a Oeste e uma a Leste. Os grandes barcos CityCat que corriam o rio no seu comprimento serviam mercados também servidos por autocarros que funcionam ao longo da costa, mas os pequenos barcos que atravessavam o rio faziam algumas ligações que serão muito mais longas por estrada (Bulimba para Tenerife, por exemplo, a Leste).
Talvez esta situação venha a dar algum impulso à ideia de «pontes verdes» — pontes sobre o rio, exclusivamente para veículos de transporte colectivo e de emergência, bicicletas e peões. Brisbane já tem uma [6], além de duas pontes para bicicletas e peões. Portland, uma cidade em muitos aspectos semelhante a Brisbane, está a construir a primeira [7].
Da distante Vancouver, Gordon Price partilha as suas fotos [8] dalgumas das coisas perdidas.
Nota:
Um comentário a “Brisbane: bilhetes grátis por uma semana, barcos fora de serviço”
[…] colectivo Bob Bourne [1] apresentou uma reflexão sobre o impacto da inundação em Brisbane [2, 3, 4], na qual questiona se a redundância em redes de transporte colectivo é uma boa […]